segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Olha quem acabou de chegar de Gothan...
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sábado, 20 de setembro de 2008

Me encanta, Julieta!

Estou encantada com Julieta Venegas, com sua voz miúda e deliciosamente penetrante. Me lembro a primeira vez que ouvi falar da moça, que ao lado de Lenine (sempre fantástico) arrasou entoando “Miedo”. Quando soube que a própria havia lançado seu acústico, corri atrás do blog mais próximo e baixei tudo. Faixa após faixa, Julieta se revela uma artista poderosa.

As letras são lindíssimas, românticas, mas nem de longe melosas. A exemplo de “Lento”. Em certo trecho Julieta canta: “ser delicado e esperar dar-me tempo para dar-te tudo o que tenho”. Fiquei extasiada com a versatilidade da cantora que também sabe, muito bem por sinal, como explorar uma batida mais forte, sem perder o ritmo delicado.

Todo o disco vale muito à pena e fica mais emocionante no dueto com Marisa Monte. “Ilusión” é uma composição tão fofa, que ao escutar fiquei com um largo sorriso no rosto. Há tempos não me emocionava assim com música, mas Julieta me acordou da inércia.

Aproveitando a empolgação, fucei a rede a caça de informações. A história da moça é bem interessante. Ela nasceu nos Estados Unidos, mas passou boa parte da vida no México, em Tijuana, onde aprendeu tudo sobre música. Ela toca vários instrumentos, seu preferido é o piano, porém prefere o acordeom nos shows. Julieta definitivamente é o pop que encanta!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Céu de menina

Hoje o céu amanheceu cinzento. O dia inteiro foi assim num chove e não molha irritante. Aqui na clausura somente aquela vontade doida de não fazer nada, dá preguiça só de pensar nas possibilidades... O cinza deste céu de terça-feira me contagiou, mas não pense que estou de baixo astral.

Fui tomada pela melancolia das lembranças da Isabela menina, quando nos dias chuvosos fica ali quietinha lendo um livro ou brincado de montar e desmontar a casa da barbie. Volta e meia mamãe vinha dar umas olhadelas para ver se estávamos bem comportados. O plural vale para lembrar meu irmão, que não topava montar a casa da barbie, mas ficava ali dando muito apoio moral. Aqueles eram dias deliciosos, ainda mais quando chegava a hora do lanche.

Humm, que gostinho de segurança tinha aquele lanche! Naquele tempo a vida passava tão devagar nos dias chuvosos e hoje o tempo só corre que nem louco. E você fica se perguntando, para que tanta pressa? De tanto que a vida anda aperreada, pensei até que essas memórias de infância tinham-se ido de vez. Fico feliz de não perdê-las, até porque hoje esse céu de menina me trouxe paz.

Enquanto a inspiração não vem para escrever minha tese, resolvi exercitar o movie maker.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sobre o que não dizer

Quanta violência por aqui, heim! Tem alguma coisa errada, só pode ser isso. Se não, como posso entender que crianças são vítimas da tara inescrupulosa de gente completamente inapta a viver em sociedade. Digo isso chocada com a freqüência com que notícias de estupro, abuso, morte e tortura estão relacionadas a crianças. Pequenas e totalmente indefesas diante de tamanha brutalidade.

Não quero, nem preciso, enumerar os muitos casos de crimes cometidos por pessoas das mais altas patentes. Isso incomoda que nem mosca voando na sopa. Afinal, quem deveria proteger anda machucando por aí. Quanto mais procuro entender os motivos para alguém atentar contra uma criança, mais me espanto. Os casos são de padres, políticos e empresários, gente com plena capacidade de discernimento e dotados de uma cultura acima da média do País.

Porém, tais credenciais não garantem a essas pessoas a possibilidade de conviverem normalmente entre nós. Mas como evitar ou mesmo saber onde está o inimigo? Não foram poucas as vezes que refleti sobre isso, até porque já fui vítima e hoje tenho um filho. Será que poderei sempre protegê-lo? Sei como a maioria dos pais, que infelizmente não.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sombra, água fresca e descanso


Eita semaninha boa! Apesar de ter começado mal, internada em um hospital para tratar miomas (eles de novo!), agora estou bem.

Para compensar as ervas daninhas que tanto me fizeram penar o médico me deu a boa notícia: "fique uns 10 dias em casa, vá trabalhar não".

Ele manda, eu obedeço. Desde quinta passada estou as voltas com livros, meu filho e muito descanso. Aiii, como é bom.

Estou feliz, feliz, como há muito não se via. Tanto que cá estou eu dedilhando letrinhas neste blog quase falido (ainda vive, Van).

Bem, agora voltarei aos livros. Segunda volto ao batente, contente. E sem receitinhas para tanta paz interior vou curtindo o tempo que ainda resta até lá.

domingo, 23 de março de 2008

Infinito sou eu

Imensidão
Minha paixão que ontem era apenas um rio
agora deságua no mar...
tudo é imensidão, tudo é aquilo lá.
Do tamanho do sentimento que tenho por ela.
Do tamanho da saudade que eu sinto.
Que bom que foi para o mar...
Lá, tudo é tão infinito...

(Por Markinhos)

Noites insones

Nem sempre vejo, mas todo o sempre sinto...
O vento alvissareiro devolve o cheiro dela.
Tão dela, tão ela, que ela... se materializa na janela.
Sim ela povoa em mim, vive assim, sem estar... de fato
Mas a saudade tem seus dias contados.
Terá seu fim quando seu olhos de noite sem luar pousar sobre mim...

(Por Markinhos)

Por que hoje é Páscoa


Precisa dizer mais?

O que o tempo não faz por você

Tem coisas que o só o tempo faz por você, como deixar aquelas marcas que mulher alguma gosta de ostentar. Ou entender melhor aquela decisão mal tomada num passado não muito distante. Aì ficam as fagulhas do arrependimento. Um dia elas ardem que nem fogo, outras parecem ter-se ido embora.
Hoje, ao enfrentar meu tempo vejo que muita coisa está mais forte e consistente, graça a ele, e outras tantas estão frágeis e tensas. Daqui há algum tempo as reclamações de hoje vão embora e outras aparecerão. Mas a pergunta que não quer calar é: estarei madura para quando elas chegarem?
Até lá o tempo me responde, quem sabe.