terça-feira, 29 de maio de 2007

Hoje é dia...

Dia de possibilidades. De gastar, do contrário não seria eu. De amar de longe e de perto. De ler um bom livro e de pensar. "Eleve-se alto ao céu em afirmação", já dizia meu querido Gil.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Abre essa janela!

Da janela já vi muita coisa passar. Gente boa preciosa que nem diamante. Gentinha, eita, esses já passaram aos montes. Gente miúda e graúda. Todo tipo de gente. De alguns fui atrás e de outros achei melhor não. Hoje estou vendo o mundo de uma janela diferente. Foi daqui que vi dias tristes e intermináveis se arrastarem nas 24h. Também assisti minha vida passar e eu a sentar e olhar. Uma amiga, que me descobriu aqui, me disse uma vez: "pensa bem, mulher, tu vais se arrepender". Ainda não, palavra feia essa, mas é bem verdade que estou chupando um limão azedo. Mas faço como Pablito me ensinou, "abre a janela e respira a vida que te espera".

domingo, 27 de maio de 2007

Saudade



Um nó na garganta, uma sensação de vazio. Alguém especial vai embora para demorar a voltar. Mas vai ser feliz em outras estâncias. Longe da familiaridade do meu Brasil capenga. A lágrima que desce delicada no meu rosto é de tristeza, porque perco de quebra três pessoas queridas.


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Pense! Adianta forçar a porta de quem não quer te deixar entrar?

sábado, 26 de maio de 2007

Conversa Fiada

Dia desses estava conversando com um amigo. O rapaz andava triste, não sabia ao certo se a vida estava moldada a contento. Ele falava de mágoas mil de uma pá de gente, "me fizeram isso e aquilo. Gentinha! Considerava todo mundo meu chapa". Reclamou e se irritou de mágoa a mágoa, enquanto revisitava sua tragédia pessoal.
O tal rapaz, de boa família, essa então alvo fácil de uma relação extensa de traumas, não conseguia pensar em saídas, alternativas que fossem, para deixar aquele redemoinho de péssimas emoções. Então, ele decidiu burlar o respeito, ignorar o parentesco e "limpar a chaminé". Bateu na porta suntuosa de seus pais e vomitou durante horas a fio toda dor que lhe consumia.
No final das contas, o bom rapaz não conseguiu muito. Os pais não recuaram e repetiam à exaustão "fizemos o que achamos correto, não houve erro intencional". Fomos, então atrás de conselhos para acalentar o moço. "Isso é falta do que fazer, se estive com essa cabeça ocupada não pensaria tanta bobagem", nos disse uma tia, já casa dos 60. "Freud explica. Você deve conversar e entender cada trauma que seus pai lhe impuseram", filosofou uma amiga psicóloga. "Quer saber, cara, esquece, vai viver tua vida e se você já saiu de casa não tem porque culpar ninguém por seus problemas. Sua vida longe do conforto da casa do papai é pura reconstrução", sentenciou uma outra amiga.
Afinal, a culpa é de quem quando nos recusamos a crescer?

sexta-feira, 25 de maio de 2007

No início, tudo é nada.




No brilho eterno de uma mente repleta de lembranças é difícil manter o charme num céu de diamantes. Mas é na inocência dos pequenos grandes olhos do meu filho, que enxergo um mar de possibilidades.