sábado, 20 de setembro de 2008

Me encanta, Julieta!

Estou encantada com Julieta Venegas, com sua voz miúda e deliciosamente penetrante. Me lembro a primeira vez que ouvi falar da moça, que ao lado de Lenine (sempre fantástico) arrasou entoando “Miedo”. Quando soube que a própria havia lançado seu acústico, corri atrás do blog mais próximo e baixei tudo. Faixa após faixa, Julieta se revela uma artista poderosa.

As letras são lindíssimas, românticas, mas nem de longe melosas. A exemplo de “Lento”. Em certo trecho Julieta canta: “ser delicado e esperar dar-me tempo para dar-te tudo o que tenho”. Fiquei extasiada com a versatilidade da cantora que também sabe, muito bem por sinal, como explorar uma batida mais forte, sem perder o ritmo delicado.

Todo o disco vale muito à pena e fica mais emocionante no dueto com Marisa Monte. “Ilusión” é uma composição tão fofa, que ao escutar fiquei com um largo sorriso no rosto. Há tempos não me emocionava assim com música, mas Julieta me acordou da inércia.

Aproveitando a empolgação, fucei a rede a caça de informações. A história da moça é bem interessante. Ela nasceu nos Estados Unidos, mas passou boa parte da vida no México, em Tijuana, onde aprendeu tudo sobre música. Ela toca vários instrumentos, seu preferido é o piano, porém prefere o acordeom nos shows. Julieta definitivamente é o pop que encanta!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Céu de menina

Hoje o céu amanheceu cinzento. O dia inteiro foi assim num chove e não molha irritante. Aqui na clausura somente aquela vontade doida de não fazer nada, dá preguiça só de pensar nas possibilidades... O cinza deste céu de terça-feira me contagiou, mas não pense que estou de baixo astral.

Fui tomada pela melancolia das lembranças da Isabela menina, quando nos dias chuvosos fica ali quietinha lendo um livro ou brincado de montar e desmontar a casa da barbie. Volta e meia mamãe vinha dar umas olhadelas para ver se estávamos bem comportados. O plural vale para lembrar meu irmão, que não topava montar a casa da barbie, mas ficava ali dando muito apoio moral. Aqueles eram dias deliciosos, ainda mais quando chegava a hora do lanche.

Humm, que gostinho de segurança tinha aquele lanche! Naquele tempo a vida passava tão devagar nos dias chuvosos e hoje o tempo só corre que nem louco. E você fica se perguntando, para que tanta pressa? De tanto que a vida anda aperreada, pensei até que essas memórias de infância tinham-se ido de vez. Fico feliz de não perdê-las, até porque hoje esse céu de menina me trouxe paz.

Enquanto a inspiração não vem para escrever minha tese, resolvi exercitar o movie maker.