quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Andei meio desligada...

...só queria mesmo fincar os pés no chão. Não sei bem se já estão firmes, ao que parece, estão no chão! Do lado de cá, tudo de novo, não que valha a pena contar. Do pequeno, largos sorrisos, aprendeu a gritar e tá arengueiro que só vendo.
No mais, nada mais. Quem sabe ao virar a esquina amanhã fique rica ou descubra uma fórmula mágica que me faça diferente. Amanhã, quem sabe, porque hoje quero cama. Enorme, branca, as vezes assustadora, que divido com o teuby para não ter pesadelos. (Dividiria com o prazer se ele por perto andasse).

sábado, 28 de julho de 2007

Aos amigos...

... desejo que cheguem mais perto. Mesmo com a distância, não se percam de mim. Queria mesmo era não parecer uma caricatura de papel de carta. Sempre com saudade dos que estão longe. Ou sofrendo por não estar mais perto.

Ah, se eu pudesse sentir o calor insuportavel de Fortaleza, no pingo do meio-dia. Aquele tempo abafado que nos enche de preguiça. Era bom e eu nem sabia. Aqui também tem calor, mas a gente é tão gelada que você nem sente a quentura do lugar.

Nossa, lembro bem como foi fácil chegar perto do povo de lá. Melhor nem comparar...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Outro futuro

E o ciclo recomeça, lá do comecinho mesmo. Tudo do zero.

Até que nem tão complicado assim. A estampa é que estava difícil de escolher. Mas o clima é bem legal. Gente de primeira "catiguria", para não esquecer Bebel (essa a cidade já comeu).

Agora vendo as pessoas de outras estâncias, bateu saudade. Dói pensar e lembrar dos bons momentos que não voltam. E dá-lhe nostalgia.

O importante é que o horizonte pode estar mais perto. Só espero que o tempo e a calculadora ajudem.


Escutem: "A ponte", Lenine em versão acústica. Um tapa na cara!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Mais um dia de pescoção


Tudo de bom é estar de volta. Mesmo que um pouco de fora, em casa mesmo. Já é tarde e estou cansada tentando manter meus olhos bem abertos, mas está difícil. No som, uma fita (cassete mesmo!) com uma voz chaaata me falando no pé do ouvindo detalhes da saúde nacional. Preferia está ouvindo Cake (Never There, para quem está longe). Aqui se vão dois dias de pescoção caseiro, lá no quarto o bebê resmunga (mamanhêee). Vou lá ninar nenem, depois do sono, estou de volta ao meu PC amigo.

domingo, 10 de junho de 2007

Na varanda




Estava um frio como há muito não se via. Da paisagem cercada de verde até onde a vista alcançava, se ouvia apenas um canto gostoso dos pássaros. E o silêncio. Ahh, o bendito, silêncio! Eu realmente não queria ir naquele lugar, talvez para não ouvir o que meu silêncio tinha para dizer. Decidir ceder e ficar quieta, contemplando aquela outra vida e escutando atentamente a quietude. Mas quando a noite cai na montanha, a vitrola acorda e a casa entra em festa com a dança do bebê.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Falo por mim...

Que a vida anda me testando. Estou aqui de passagem ou vim para ficar? As coisas não fazem muito sentido mesmo. Será que era ali onde deveria entrar? Ei, filho chora não, mamãe tem que estudar. Ai, meus sais, hoje era dia de pagar a conta da C&A. Estou aqui pensando para onde vou no feriado (é super pop ter opções!). Tô com saudade... Tá, filho, mamãe já vai, espera só mais um pouquinho. Então é isso, fecho meus pensamentos para balanço, até a volta!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Hoje é dia...

Dia de possibilidades. De gastar, do contrário não seria eu. De amar de longe e de perto. De ler um bom livro e de pensar. "Eleve-se alto ao céu em afirmação", já dizia meu querido Gil.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Abre essa janela!

Da janela já vi muita coisa passar. Gente boa preciosa que nem diamante. Gentinha, eita, esses já passaram aos montes. Gente miúda e graúda. Todo tipo de gente. De alguns fui atrás e de outros achei melhor não. Hoje estou vendo o mundo de uma janela diferente. Foi daqui que vi dias tristes e intermináveis se arrastarem nas 24h. Também assisti minha vida passar e eu a sentar e olhar. Uma amiga, que me descobriu aqui, me disse uma vez: "pensa bem, mulher, tu vais se arrepender". Ainda não, palavra feia essa, mas é bem verdade que estou chupando um limão azedo. Mas faço como Pablito me ensinou, "abre a janela e respira a vida que te espera".

domingo, 27 de maio de 2007

Saudade



Um nó na garganta, uma sensação de vazio. Alguém especial vai embora para demorar a voltar. Mas vai ser feliz em outras estâncias. Longe da familiaridade do meu Brasil capenga. A lágrima que desce delicada no meu rosto é de tristeza, porque perco de quebra três pessoas queridas.


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Pense! Adianta forçar a porta de quem não quer te deixar entrar?

sábado, 26 de maio de 2007

Conversa Fiada

Dia desses estava conversando com um amigo. O rapaz andava triste, não sabia ao certo se a vida estava moldada a contento. Ele falava de mágoas mil de uma pá de gente, "me fizeram isso e aquilo. Gentinha! Considerava todo mundo meu chapa". Reclamou e se irritou de mágoa a mágoa, enquanto revisitava sua tragédia pessoal.
O tal rapaz, de boa família, essa então alvo fácil de uma relação extensa de traumas, não conseguia pensar em saídas, alternativas que fossem, para deixar aquele redemoinho de péssimas emoções. Então, ele decidiu burlar o respeito, ignorar o parentesco e "limpar a chaminé". Bateu na porta suntuosa de seus pais e vomitou durante horas a fio toda dor que lhe consumia.
No final das contas, o bom rapaz não conseguiu muito. Os pais não recuaram e repetiam à exaustão "fizemos o que achamos correto, não houve erro intencional". Fomos, então atrás de conselhos para acalentar o moço. "Isso é falta do que fazer, se estive com essa cabeça ocupada não pensaria tanta bobagem", nos disse uma tia, já casa dos 60. "Freud explica. Você deve conversar e entender cada trauma que seus pai lhe impuseram", filosofou uma amiga psicóloga. "Quer saber, cara, esquece, vai viver tua vida e se você já saiu de casa não tem porque culpar ninguém por seus problemas. Sua vida longe do conforto da casa do papai é pura reconstrução", sentenciou uma outra amiga.
Afinal, a culpa é de quem quando nos recusamos a crescer?

sexta-feira, 25 de maio de 2007

No início, tudo é nada.




No brilho eterno de uma mente repleta de lembranças é difícil manter o charme num céu de diamantes. Mas é na inocência dos pequenos grandes olhos do meu filho, que enxergo um mar de possibilidades.